Atraves da disciplina de Prática Pedagógica II: Pedagogia Social com a professora Eunice Nonato discutimos a questão da vulnerabilidade social, a gestão e os processos educativos sociais. Compreendemos os diversos ambientes formais e não formais como espaço para construção de um conhecimento e competências sociais. Trabalhamos outros conteúdos como a questão da cidadania, inclusão, exclusão, a crinaça e o idoso.
Foi atraves da disciplina que conhecemos o estatudo da igualdade racial e entre outros materiais que abordava a questão da diversidade racial. O seguinte trabalho teve como objetivo fazer uma reflexão sobre o tema em questão: IGUALDADE RACIAL
IGUALDADE RACIAL.
Continente Africano, onde temos uma variedade de idiomas. E porque começar pela AFRICA? É que a África é considerada o berço da humanidade e dela que surgiram as primeiras espécies humanas:
A espécie Homo-Sapiens Sapiens – cerca de 130.000 atrás, na África.
Depois esses sapiens foram encontrados povoando a Europa – há 40.000 atrás e só após muitas e muitas gerações e pela própria mudança climática, isso há 20.000 atrás é que surgi o homem branco.
O tráfico e a escravização foi um crime contra a humanidade que durou séculos.
Portugal e Espanha navegavam até a Africa com o objetivo de trocar suas mercadorias (ferro, cobre...) por gente, por negros africanos que eram tratados como cargas humanas e colocados dentro dos tumbeiros, nome dado aos navios negreiros.
O trabalho do negro escravizado era servir a nobreza e participar das atividades econômicas como: mineração, café, cana de açucar...
Até o século XVIII quem dizia que o negro era inferior e por isso deveria ser escravizado era a religião/igreja. Só a partir do século XVIII quando veio a razão/a ciência e com esse nome de ciência é que iriam dizer que o negro era inferior biologicamente. Com a Lei Aurea assinada pela Princesa Isabel, veio a abolição da escravatura - século XIX. Com a lei, o negro se tornaria igual ao branco, deixaria de ser escravo, tendo os mesmos direitos por lei.
Hoje a biologia comprovou que não existem raças diferentes e sim uma raça: A RAÇA HUMANA. Biologicamente falando não existe, mas socialmente, nas relações sociais e pras ciências sociais, essas pessoas ainda são discriminadas pelo fenótipo, pela sua cor! SOCIOLOGICAMENTE, a DESIGUALDADE RACIAL continua existindo, por isso que a política publica tem que fazer projetos pra essa área. Como as cotas raciais.! O ESTATUTO valoriza a diversidade racial e a participação dos AFRO-BRASILEIROS com a mesma igualdade e oportunidades na vida econômica, social, política e cultural.
O preconceito racial contraria uma regra básica: É a consideração, o respeito e aceitar as diferenças nas relações de qualquer ser humano. Sendo que estamos falando de uma diferença apenas de cor, de melanina, de herança genética.
O movimento negro reivindica uma educação que garanta o direito as diferenças superando as desigualdades raciais e sociais existentes no BRASIL. Foi com essas reivindicações que veio a LEI 10.639 (tornando obrigatório o ensino de HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRO) E também o DIA NACIONAL DA CONSCIENCIA NEGRA NO BRASIL. 20 de novembro, dia escolhido pelo MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO como forma de homenagear ZUMBI DOS PALMARES!
A FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES foi criada pelo ESTADO brasileiro como forma de reconhecimento da sua DIVERSIDADE. A Fundação lutou pela IGUALDADE RACIAL, pela VALORIZAÇÃO e preservação das manifestações culturais AFRO-BRASILEIRA.
Então para se ter uma DEMOCRACIA RACIAL o primeiro passo é RESPEITAR AS DIFERENÇAS!!! GRUPO: (Aline, Ana, Fernanda, Francielle, Giana.)
DIVERSIDADE!!
Em meio a lágrimas pegou a esponja e começou a esfregar os braços freneticamente. Com os dentes cerrados não hesitou em aumentar o atrito.
Mesmo com o braço ardendo não parou. Desistiu só quando já não podia mais suportara dor. Conformou-se. Aquela era sua cor. O antropólogo destaca que os estudos da genética, por meio da biologia molecular, mostram que muitos brasileiros aparentemente brancos trazem marcadores genéticos africanos. Ou seja, muitos brancos podem se dizer afro-descendentes. “Trata-se de uma decisão política”, diz Munanga.
“Em um país que desenvolveu o desejo de branqueamento política governamental do século XIX para trazer imigrantes europeus e evitar a supremacia dos negros, que já somavam mais de dois milhões contra pouco mais de oitocentos mil brancos, não é fácil apresentar uma definição de quem é negro ou não.
Assim, Munanga explica que a questão da identidade do negro é um processo doloroso. Os conceitos de negro e de branco têm um fundamento etno-semântico, político e ideológico, mas não um conteúdo biológico. Politicamente, os que atuam nos movimentos negros organizados qualificam como negra qualquer pessoa que tenha essa aparência. É uma qualificação política que se aproxima da definição norte-americana. “Se um garoto, aparentemente branco, declara-se como negro e reivindicar seus direitos, num caso relacionado com as cotas, não há como contestar. O único jeito é submeter essa pessoa a um teste de DNA. Porém, isso não é aconselhável, porque, seguindo por tal caminho, todos os brasileiros deverão fazer testes. E o mesmo sucederia com afro-descendentes que têm marcadores genéticos europeus, porque muitos de nossos mestiços são euro-descendentes”, diz Munanga.
Esses são conhecimentos essenciais para qualquer grade escolar. Quem sabe assim alguns negros deixem de tentar clarear os braços e outros brancos passem a clarear suas mentes?
http://desconfiando.wordpress.com/2009/10/15/um-branco-pode-ser-negro-nao-e-uma-questao-biologica-mas-politica/
Publicado por: Amanda Camasmie Outubro 15, 2009
ATIVIDADE NA COMUNIDADE VILA JARDIM
VALDIR, FEZ LINDAS TRANCINHAS NOS CABELOS DAS GURIAS!
ALINE, SE PUXOU NA ESCOVA E NA CHAPINHA, DEIXANDO OS CABELOS LISOS E ESCOVADOS!
FERNANDA, PINTOU E DECOROU AS UNHAS DAS MENININHAS.
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