terça-feira, 1 de dezembro de 2009

EDUCAÇÃO E GÊNERO

Na disciplina de Educação e Gênero com a Professora Simone Dorneles estamos estudando o livro Gênero, Sexualidade e Educação da autora Guacira Lopes, entre outros textos. A disciplina aborda o estudo de gênero aplicados à educação. Aproveitamos tambem para relacionar o conteúdo com a disciplina de sociologia onde estamos estudando sobre Gênero e trabalho e podemos observar que a desigualdade salarial entre homens e mulher é absurda! Homens e Mulheres uma relação de gênero indiscutivel. Por que os homenes sempre estão no poder?? Movimentos feministas existem para desconstruir essas polêmicas, mulheres lutando pela igualdade entre os gêneros. As mulheres ainda sofrem preconceitos. Existe uma sina, em que alguns empregos são sempre ocupados por homens, e outros sempre por mulheres (que não são muitos), este preconceito deve ser derrubado. O trabalho não remunerado da mulher, especialmente aqueles realizados no âmbito familiar, não são contabilizados por nosso sistema estatístico e não possuem valorização social.

Foi apresentado por diferentes grupos seminários utilizando-se dos sequintes recursos: O livro Gênero, sexualidade e Educação, filmes e documentários:





Capítulo 1. A emergência do "gênero"
A mulher visível. Gênero, sexo e sexualidade.
Desconstruindo e pluralizando os gêneros.
Grupo: (Ana, Aline, Giana, Francielle)

O trabalho visou discutir algumas questões fundamentais sobre o estudo das relações de gênero. Enfatizando o significado da palavra gênero, seu conceito, sua transformação e sua identidade sexual. O documentário "Nem gravata nem honra" mostra algumas posições e questionamentos de mulheres e homens, destacando seus papéis em relação ao gênero do universo feminino. O video "mulheres x preconceitos" para motivação feminina e mostrar que não precisamos ter medo do que somos "mulheres".



Percebe-se desde já um estereótipo de que a mulher, sendo uma “donzela” sensível, fraca e submissa precise de um homem que a proteja, que a sustente e lhe pertença. Parece ser exagero denominar tais qualidades a funções tão restritas. A mulher foi vista diante de certas culturas como a dona de casa que cuida dos filhos e que apóia o marido em qualquer situação. O homem, o “chefe” da casa, seria aquele disposto a cuidar da família e de sustentá-la da melhor forma possível. Além da ideia de que a mulher só serve para o trabalho doméstico, ainda existem desigualdades maiores como a diferença salarial entre homem e mulher diante do mesmo trabalho, da falta de participação feminina na política governamental, do “perigo constante da mulher no volante”, do homem que “não serve para a cozinha”. Mesmo em pequenos comentários, piadas e pensamentos realizados pelos dois sexos, o “ideal machista” acaba por prevalecer ainda na atualidade. Antigamente era feminismo radical acreditar que tais ações pudessem acontecer, pois geralmente a mulher que usava calças era alguém que invejava o homem e não encontrava um “lugar” para si na sociedade. Muito menos era de se imaginar que ela “dominaria o mundo” (com todo o sarcasmo). Porém, verificam-se também algumas mudanças, como a troca de atividades entre os gêneros, uma maior independência da mulher e a crescente vaidade do homem. A partir disto, o espaço conquistado pela mulher (que não deve ser comemorado porque tal espaço deveria existir desde o princípio) aumenta os olhos vistos. Acontece em razão dessas mudanças uma nova formação estrutural da família, do papel do pai, da mãe e dos próprios filhos. A visão de gênero vai sendo reformulada a cada geração, conforme o caminho traçado em busca da “igualdade”. Entrando em contradição novamente, pergunta-se: qual o problema daqueles adjetivos já citados anteriormente? A mulher pode sim, ser uma “donzela”, pronta a esperar pelo seu protetor (seja ele homem ou mulher). Ainda existem e continuarão a existir diferenças entre os gêneros além de um cromossomo X ou Y. A mulher ainda pode ser sensível, romântica, independente, forte, assim como o homem também o pode, quando desejarem ser. São sentimentos e comportamentos humanos normais, bem ao senso comum. A luta talvez se encaminhe em torno da ultrapassagem do seguinte preconceito: de que cada um tem a sua função e que não cabe a eles mudar. O conformismo talvez seja o principal adversário para que a tão dita “igualdade” seja conquistada, para ambos os lados. ZANESCO Publicado no Recanto das Letras em 27/10/2006 Código do texto: T275468

Capítulo 5. Práticas educativas feministas
Pedagogias feministas: argumentos e criticas.
Por uma prática educativa não sexista. Educação sexual: que fazer?


SEXO - Diferença biológica entre homens e mulheres.

GÊNERO - Relação de poder entre homens e mulheres perante a sociedade.
A homossexualidade masculina ou feminina é uma questão sexual e não de gênero. Gênero é uma categoria das ciências sociais contemporâneas, onde se analisa, estuda, pesquisa as relações sociais e de poder construídas entre os sexos.

FEMINISMO - Discurso intelectual, filosófico e político que tem como meta os direitos iguais e proteção legal as mulheres.
Mulheres que lutam pela igualdade atraves dos movimentos feministas.

O capitulo começa colocando a questão dos processos escolares como formadores e reprodutores das desigualdades sociais. E esses processos ocupam o espaço político e acadêmico de muitos estudiosos/as há varias décadas. Abordando questões sobre as práticas educativas feministas. Análises foram desenvolvidas e resultaram na produção de teorias, de propostas pedagógicas e práticas educativas. Feministas também fazem parte dessa trajetória, enfrentando ou superando as desigualdades de gênero na Educação. A autora aborda questões relacionadas as reflexões da problemática de gênero e das mulheres principalmente no âmbito social e escolar. Buscando proporcionar um novo olhar pedagógico para essa transformação. Muitas escolas não têm um espaço e práticas educativas reconhecidas que reforcem as identidades e relações discriminatórias ao gênero.Feministas criticam as formas convencionais de educação escolar, passando a analisar as escolas separadas por gênero, acreditando que nessas escolas as meninas/mulheres não seriam antecipadamente rotuladas como mais ou menos capacitadas. Na opinião dessas estudiosas a falta do menino diminuiria a tendência de comportamento conforme os estereótipos de seu gênero.



O filme "Minha vida em cor de rosa" é um drama comovente sobre um garoto que pensa que é uma garota - e age como tal. O que lhe parece absolutamente normal é completamente bizarro para as pessoas que o cercam. Entre as quais está a família, que não sabe exatamente como proceder diante do comportamento estranho do filho e da reação indignada dos vizinhos.
Aos poucos, no entanto, a vizinhança, que lança olhares e palavras recriminadoras para o menino de comportamento incomum, parece aprender a conviver com seu jeito diferente.
Breve trailer do filme "MINHA VIDA EM COR DE ROSA"

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