sábado, 12 de dezembro de 2009

PSICOLOGIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Através da disciplina de psicologia da infância e adolescência com a Professora Sandra Ribeiro, abordamos estudos sobre o desenvolvimento infantil e adolescente; relações entre aprendizagem e desenvolvimento humano. O objetivo da disciplina foi de discutir as principais correntes de pensamento da psicologia do desenvolvimento humano. Analisamos criticamente a construção dos conceitos de infância e adolescência e compreendemos seu desenvolvimento emocional e cognitivo.
Foram disponiblizados outros textos referente a disciplina de psicologia, tais como:
POLÍTICA DA EDUCAÇÃO - a pessoa como centro de Carl R. Rogers e o outro texto dele é O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NA FACILITAÇÃO DA APRENDENDIZAGEM -liberdade de aprender em nossa década.
APRENDIZAGEM ESCOLAR DO PONTO DE VISTA DO ALUNO: OS ENFOQUES DE APRENDIZAGEM e o segundo texto é o AMBIENTE FAMILIAR E EDUCAÇÃO ESCOLAR: A INTERSEÇÃO DE DOIS CENÁRIOS EDUCACIONAIS; outro texto trabalhado é o AFETOS, EMOÇÕES, ATRIBUIÇÕES E EXPECTATIVAS: O SENTIDO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR de Coll, Marchessi;





BULLYING,o que é?

Bullying é como se caracterizam todas as formas de atitudes agressivas intencionais e recorrentes praticadas, sem uma motivação evidente, por crianças e adolescentes. Esse tipo de comportamento causa nas pessoas que são seu alvo humilhação, dor e angústia.

Quem ele afeta?

O Bullying afeta estudantes, pais e professores no mundo inteiro.

Como não existe uma tradução na língua portuguesa capaz de expressar as várias situações de Bullying, relacionamos algumas ações que traduzem esse termo:

Agredir; amedrontar; assediar; aterrorizar; bater; chutar; discriminar; divulgar apelidos; dominar; empurrar; encarnar; excluir do grupo; fazer sofrer; ferir; gozar; humilhar; ignorar; isolar; intimidar; ofender; perseguir; sacanear; roubar; quebrar pertences; zoar, entre outros.


FIQUE ATENTO AOS SINAIS:

- Demonstra falta de vontade de ir à escola;
- Sente-se mal perto da hora de sair de casa;
- Pede para trocar de escola;
- Pede sempre para ser levado à escola;
- Muda freqüentemente o trajeto entre a casa e a escola;
- Apresenta baixo rendimento escolar;
- Volta da escola, repetidamente, com roupas e materiais
rasgados;
- Chega muitas vezes em casa com machucados sem explicação
convincente;
- Parece angustiado, ansioso e deprimido;
- Tem pesadelos constantes com pedidos de “socorro” ou
“me deixa”;
- “Perde”, repetidas vezes, seus pertences e dinheiro.

E SE O SEU FILHO FOR UM
AUTOR DE BULLYING ?
COMO LIDAR?


Em primeiro lugar, é preciso conversar. Saiba que ele está precisando de ajuda! Não tente ignorar a situação, mas mantenha a calma. Controlar sua própria agressividade é imprescindível.
Mostre que você sabe o que está acontecendo, e procure entendê- lo, demonstre que o ama, porém demonstre também que você não aprova esse comportamento. Que isso é errado e que
não deve ser repetido.Estabeleça limites firmes. Encoraje-o a pedir desculpas a quem possa ter agredido, pessoalmente ou por carta. Destaque coisas positivas para melhorar a sua auto-estima. Procure criar situações em que ele possa se sair bem, elogiando-o sempre que isso ocorrer.



FREUD



Através do texto "Freud e a educação" de Maria Cristina Machado Kupfer disponibilizado pela professora Sandra, onde estudamos O DESEJO DO SABER: Uma teoria freudiana da aprendizagem. A posição frente ao conhecimente onde Freud gostava de pensar nos determinantes psíquicos que levam alguém a ser um desejante de saber.Nessa categoria incluem-se os cientistas, que devotam a vida à perguntar por quê, e as crianças que, apartir de um determinado momento, bombardeiam os pais com os por quês.


O PODER E DESEJO: A transferência na relação professor-aluno. "Quando alguem deposita algo em alguem está em jogo aquilo que Freud chamou de investimento sbre o outro. Graças a esse investimento torna-se possível a identificação." Podemos de dizer que na relação professor e aluno a transferência se produz quando um desejo do saber do aluno se aferra a um elemento particular, que é a pessoa do professor. Transferir é então atribuir um sentido especial aquela figura determinado pelo desejo.


O PROFESSOR NO LUGAR DE TRANSFERÊNCIA O porfessor entenderá sua tarefa como uma contribuição à formação de um ideal que tem uma função reguladora, normatizante, e fundará aí sua autoridade. Sua missão será submeter seu aluno a essa figura de mestre.


O ENCONTRO DA PSICANÁLISE COM A EDUCAÇÃO - UM DESAFIO Para Freud, o educador inspirado por idéias psicanalíticas renuncia a uma atividade excessivamente programada, instituida, controlada com rigor obscessivo. Aprende que pode organizar seu saber, mas não tem controle sobre os efeitos que produz sobre seus alunos. Fica sabendo que pode ter uma noção através de uma prova, por exemplo, daquilo que está sendo assimilado, naquele instante, pelo aluno.




Através da disciplina de Psicologia assistimos ao filme crianças invisíveis.
Estudamos também textos onde abordamos assuntos como: PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA, ADOLESCENTE NO CONTEXTO ESCOLAR, ADOLESCÊNCIA E DROGAS.




PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA - Sandra Ribeiro

"Sócrates já dizia sobre o comportamento dos adolescentes: gostam de luxo, tem más maneiras, e desrespeitam os mais velhos".

A puberdade é um aspécto biológico iniciante de várias transformações como a instabilidade emocional, envolvendo toda a maturidade sexual. Como por exemplo a ovulação, o espermatozóide, a voz, os pelos, etc... Uma das grandes preocupações na adolescência é o excesso de peso onde os meninos interpretam como qualidade infantil e as meninas como motivo de serem pouco atraentes. A identidade infantil passa a dar lugar para a postura juvenil com outras exigências e necessidades gerando conflitos, inseguranças para se reorganizar. O apoio dos pais nessa hora é muito importante para ouvi-los, terem empatia, dialogar, dar limites, ter tempo para eles e sentir com eles suas dificuldades não banalizando suas mudanças. Compreensão por parte da familia é primordial para compreender o comportamento agressivo muitas vezes desse jovem. O adolescente passa pelo luto do corpo infantil, pelo luto da identidade e principalmente pelo luto dos pais.


ADOLESCENTES NO CONTEXTO ESCOLAR - JOÃO BATISTA MARTINS


Em um primeiro momento percebemos que os adolescentes que vivem em nossas escolas são agressivos, sádicos, indisciplinados, desorganizados atrapalhando o processo de aprendizagem. As teorias psicológicas, psicanalíticas nos mostram momentos evolutivos entre a relação adulta x adolescente também acontecendo uma reedição da adolescência na vida adulta. Um exemplo disso é quando observamos professores discutindo com seus alunos como se fossem iguais, "batendo boca". Fica bem claro que o jovem estabelece uma relação de tensão com o universo adulto existindo uma cultura própria do jovem. Um exemplo de como lidar com os adolescentes é a metáfora da vidraçaria e a outra é a da pescaria da traíra, onde o professor deve ter paciência e saber conquistar esses adolescentes, dando liberdade, saber escutar, negociar, mas tudo com os devidos limites. A escola deve deixar de ser vista como um espaço sagrado do conhecimento e sim deve ser vista como um espaço para socialização, espaço de trocas e trabalhar o exercício das diferenças de gêneros, idade, raça, classe e qualquer outro tipo de desigualdade.


ADOLESCÊNCIA E DROGAS - LIANE ZANELLA


Nas classes de menos poder aquisitivo, cada vez mais cedo as crianças são iniciadas nas drogas, passando de substâncias caseiras para outras mais potentes e de efeitos mais devastadores. Independente da condição social a busca da droga está relacionada na maioria das vezes pela pressão do grupo, pela revolta contra os pais e a família, a insatisfação com a própria vida e tendo um desejo de fuga, tornando-se alienados e refugiando-se no bem estar temporário e efêmero da droga. A sociedade tem um papel muito forte para a vida de um adolescente, pois o pressionará com cobrança de desempenho adultos. Sendo assim, dentro da família devemos trabalhar com o respeito e o sentimento de igualdade e confiança mútua ajudando a entender as difereças no modo de viver, ver, e perceber sobre o outro. A consequência na area psicológica do adolescente usuário de drogas é grande e impede o seu funcionamento emocional, na familia a quebra de relacionamento, no profissional o jovem não progride, no social acaba se isolando, pois apenas um certo meio os aceita.


SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUAL - SANDRA RIBEIRO

É ao mesmo tempo algo que nasce com o ser humano, é algo que se aprende, que se transforma, que ultrapassa os limites da anatomia e da fisiologia e atinge os aspéctos sócio-histórico-culturais de cada pessoa e passada de geração em geração. A sexualidade aplica em abordar um assunto que muitas pessoas não tiveram com quem aprender ou mesmo falar.



EDUCAÇÃO SEXUAL INFORMAL - Ocorre inicialmente na família e passada de geração em geração, dependedo da cultura de cada familia.


EDUCAÇÃO SEXUAL NÃO FORMAL - Ocorre em locais em que a criança participa como associações, instituições religiosas e entre outros locais onde se tem presente uma ideologia.


EDUCAÇÃO SEXUAL FORMAL - A sexualidade deverá ser abordada com rigor científico e de forma sistemática e intencional para que os objetivos sejam atingidos favorecendo o desenvolvimento da criança.




KOHLBERG - ANGELA MARIA BRASIL BIAGGIO
Para Kohlberg a maturidade moral é atingida quando o indivíduo é capaz de entender que a justiça não é a mesma coisa que a lei; que algumas leis existentes podem ser moralmente erradas e devem, portanto, ser modificadas.

Estágios de Desenvolvimento moral de Kohlberg:


PRÉ-CONVENCIONAL:
1° estágio - orientação para punição e obediência. Se a ação é punida está moralmente errada e se não for punida está moralmente correto.
2° estágio - hedonismo instrumental relativista. "Olho por olho, dente por dente"

CONVENCIONAL:
3° estágio - Moralidade do bom garoto, dá aprovação social e das relações interpssoais.Faça aos outros aquilo que gostaria que lhe fizessem.
4° estágio - orientação para a lei e a ordem, autoridade mantendo a moralidade. Respeitar a lei para que a sociedade não se torne um caos.

PÓS-CONVENCIONAL:
5° estágio - A orientação para um contrato social democrático. As leis não são mais consideradas válidas pelo mero fato de serem leis.
6° estágio - princípios universais de consciência. se as leis injustas não puderem ser modificadas pelos canais democráticos, o individuo ainda resiste a elas.

O QUE É RESILIÊNCIA??


Resiliência é a força, o pensamento, o estado-de-espírito, as ações e o comportamento que você tem para lidar com as grandes dificuldades e se adaptar a elas.
Resiliência se constrói em casa e fora dela. Na família e com os amigos. No trabalho e nas experiências diárias que vivemos.




Assistimos o filme DUAS VIDAS, onde relacionamamos com o texto "O MODELO BIOECOLÓGICO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO" de Marta Giudice Narvaz & Silvia h. Koller disponibilizado pela professora Sandra.

Componentes do modelo bioecológico de BRONFENBRENNER:

PROCESSO: Processos proximais, "organização, interação, organismo e ambiente".

PESSOA: Interação com o ambiente "forma, força, conteúdo e direção dos processos proximais".

CONTEXTO: Contém quatro níveis ambientais;

MICROSSISTEMA-(é definido como um contexto no qual há um padrão de atividades, papéis sociais e relações interpassoais experienciados face a facepela pessoa em desenvolvimento);
MESOSSISTEMA-(consiste no conjunto de microssistemas);
EXOSSISTEMA-(envolve os ambientes que a pessoa não frequenta como participante ativo, mas que rambem desempenha uma influência indireta);
MACROSSISTEMA-(é composto pelo conjunto de ideologias,valores,crenças, religiões, forma de governo, cultura e subculturas presente no cotidiano das pessoas).
TEMPO: Desenvolvimento humano que ocorre ao longo do ciclo da vida. Contendo três níveis: 1°)microtempo; 2°)mesotempo; 3°)macrotempo



TEORIAS DA APRENDIZAGEM SOCIAL - A teoria da aprendizagem social deriva das teorias de estimulos e respostas, porém é menos radical.
Conceitos centrais:
ESTIMULOS: Qualquer evento que atua sobre um organismo;
RESPOSTA: Qualquer comportamento emitido por um organismo apartir d eum estímulo;
CONDICIONAMENTO: Mecanismo através do qual a aprendizagem acontece;
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO OU RESPONDENTE: EX: Campanhia, estimulo neutro;
CONDICIONAMENTO OPERANTE OU POR REFORÇO: Se dá apartir da ação resposta do organismo. EX: o aluno que recebe uma recompensa;
REFORÇO: É qualquer evento ambiental que se segue a emissão de uma resposta;
REFORÇO POSITIVO: Quando se segue uma resposta aumenta a probabilidade de ocorrência;
REFORÇO NEGATIVO: Quando retirado aumenta a probabilidade de ocorrência de uma resposta;
PUNIÇÃO: Aplicação de um estimulo aversivo;
EXTINÇÃO: Processo de enfraquecimento de uma resposta retirada de reforços positivos;
REFORÇO PRIMÁRIO: É um estimulo naturalmente reforçador. EX: alimento, fome, uma necessidade;
REFORÇO SEGUNDÁRIO: É um estimulo que naturalmente não possui propriedades reforçadoras, mas associa-se com reforço primário para atuar como reforçador. EX: Fichas, balas, dinheiro, elogios.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

DIDÁTICA E MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA

Através da disciplina de didática e mediação pedagógica com a professora Antonieta Mariante, foi abordado concepções de ensino, de aprendizagem e suas interfaces com os processos de planejamento do ensino. Em suas aulas refletimos criticamente sobre o trabalho docente, que se dá no ambiente escolar e não escolar, de forma coletiva, democrática e participativa para organizar e operalizar as finalidades educativas. Exercitamos uma construção referente aos planos de ensino para diferentes ambientes educativos formais e não formais, considerando as identidades dos sujeitos aprendentes e da multiculturalidade que representam. Em 15 de Outubro de 2009 com o auxilio dos textos trabalhados, das discussões em aula elaboramos uma situação de aprendizagem através de gravuras disponibilizadas pela professora Antonieta. Tendo em vista uma abordagem educacional construtivista sociointeracionista.
O QUE É UM PLANO DE AULA?
O plano de aula é caracterizado pela descrição específica de tudo que o professor realizará em classe durante as aulas de um período específico.


Planejamento: FERNANDA

OBJETIVO GERAL:

Conhecer um tabuleiro de xadrez e suas peças;

Desenvolver hábitos de organização.

OBJETIVO(S) CONCEITUAL(AIS)

Desenvolver o raciocínio lógico;

Estimular a paciência e a concentração;

Identificar as peças do jogo;

Estimular a sociabilidade;

Organizar a ordem do jogo.

OBJETIVO(S) PROCEDIMENTAL(AIS)

Executar uma jogada por vez;

Manejar as peças do jogo;

Confeccionar o tabuleiro.

OBJETIVO(S) ATITUDINAL(AIS)

Respeitar a jogada do outro participante;

Aceitar as regras do jogo;

Prestar a atenção na movimentação da jogada;

CONTEÚDO(S)

Habilidade motora;

Raciocínio lógico;

Paciência.

PROCEDIMENTO(S) E RECURSO(S)

Irão desenhar no chão um tabuleiro;

Giz para a confecção do tabuleiro;

Jogo em dupla.

AVALIAÇÃO

Avaliar a organização das duplas;

Avaliar a concentração e a atenção dos jogadores.




Didatica e Mediação - valdir


Objetivo geral:
Conhecer as ferramentas do computador, para trabalhar a interdisciplinaridade das disciplinas.

Objetivo(s) Conceitual(ais)
Desenvolver a motricidade ao trabalhar com as ferramentas do computar, usando o raciocínio para relacionar as matérias de cada disciplina.

Objetivo(s) Procedimental(ais)
Através destas realizar a interdisciplinaridade dos conteúdos propostos, trazer estas atividades para sala de aula.

Objetivos(s) Atitudinal(ais)
Fazer atividade em grupo sobre o que foi pesquisado e trazer estas pesquisas para sala de aula.

Conteúdo(s)
O uso do computador e a interdisciplinaridade.

Procedimento(s) e recursos
No computador iremos conhecer as ferramentas para poder interdisciplinar os conteúdos propostos.

Avaliação
Avaliar o comportamento , a habilidade da dupla analisando cada componente segundo o que conseguiram aprender desta temática.



Didática e Mediação Trabalho - Aline Elaborar uma situação de aprendizagem educacional Construtivista Sócio interacionita, utilizando uma figura.

1.Objetivo Geral - Compreender
e valorizar a atividade manual no
cotidiano de sua vida.

2. Objetivo(s) Conceitual
Conhecimento de uma nova técnica
manual passada de mãe para filha
ao longo dos anos.

3. Objetivo(s) Procedimental(ais)
Estimular a criatividade deixando fluir a capacidade que todos temos.

4. Objetivos Atitudinal(ais)
O professor deve mostrar o significado da atividade respeitando sua o tempo de aprendizagem, fazendo com que a atenção seja estimulada para aquele objetivo manual.

5. Conteúdo(s)
Trabalho manual atividade motora.

6.Procedimentos(s) e Recursos
Em grupo na sala de aula, cada um com suas agulhas, linha de tricô e revista para ajudar a criatividade.

7. Avaliação
Avaliar a organização do grupo na concentração na ajuda ao próximo na criatividade e em seu
interesse.



LUDICIDADE COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO


Através da disciplina de Didática e Mediação Pedagógica a professora Antonieta disponibilizou um texto referente a ludicidade como instrumento pedagógico.
O lúdico tem sua origem na palavra "ludus" que quer dizer jogo, a palavra evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo. O lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo funcional e satisfatório. Na atividade lúdica não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado. Uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos. O que traz ludicidade para a sala de aula é muito mais uma "atitude" lúdica do educador e dos educandos, assumir essa postura implica sensibilidade, envolvimento, uma mudança interna e não externa. Na atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade, o que dela resulta, a própria ação, o momento vivido. Atividades de expressão lúdico-criativas atraem a atenção das crianças e podem se constituir em um mecanismo de potencialização da aprendizagem. Atividades lúdicas favorecem o desenvolvimento motor e psicomotor das crianças em suas atividades, principalmente em escolas de pequeno porte. A entrada das tecnologias digitais na escola, principalmente aquelas ligadas à ludicidade, abre perspectivas inovadoras para educadores e alunos.






Observação Pedagógica

Prof. Angela
Formação- Magistério e Pedagogia e cursos Profissionalizantes
Visitei um turma: nível 3 jardim A
21 alunos sendo que um deles é altista foi para Brasilia, dois foram transferidos e ficaram no total de 18 alunos, sendo 9 meninos, e 9 meninas todos brancos de 4 á 5 anos.

Atividade do dia- Ela estava trabalhando em aula o livro da Tarcila.
Na sala também tinha uma professora auxiliar para ajudar nas atividades
Quando chegavam- As mães levavam os filhos a a porta,
Observei- o carinho da professora ao receber as crianças,
Movéis- armários, mesas e cadeiras quadradas da altura ideal para as crianças,
pia para lavar as mãos.
Trabalhos- fotos deles no varal com um tip tope quando bebê.
Na sala havia várias plantinhas que cada um plantou.



Atividade de observação

Na escola americano - Aline

Prof. Janaina


Formação Docente- Pedagogia séries iniciais, educação infantil

N° de alunos- 7 meninos 3 meninas, todos brancos, idade de 3 a 4 anos

Com quais autores a prof. se identifica- Paulo freire, Jussara hofmam, Ana Cristina Rangel

Móveis- 3 mesas baixas redondas com cadeiras de acordo com o tamanho dos alunos, armários e pia para lavar as mãos., sentam em grupos.


Todos tem babás que levam eles até a porta da sala.
Muitos trabalhos distribuídos na sala de aula em todos os cantos
Fotos do sorriso de cada um, fotos da família de cada um, fotos deles crianças com um tipo top do lado. O cantinho da muchila
As crianças tem autonomia total dentro da sala de aula.
São várias atividades naquele dia, umas delas estava sendo a apresentação de desenhos de cada um através de um retroprojetor. Cada um deles apresentava seu trabalho na frente da turma falando o que significava. Também trabalharam com um balde de terra, aprendendo a plantar sementes de frutas.
A professora é super afetiva com eles, perguntando como foi o dia anterior em casa, e dava beijos e abraços neles. Ela é bem alegre e mostra estar felíz em sua profissão.
Ela pegava um por um no colo para mostrar um ninho de passarinho que havia na janela da sala.
Adorei essa experiência, achei de grande valor para minha formação, pois acredito que a atenção o amor da forma que ela trabalhava com as crianças é o que faz a diferença.



ATIVIDADE DE OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE - FERNANDA

Observei no colégio americano uma turma com 9 alunos de idade entre 3 e 4 anos. A professora é muito carinhosa e atenciosa com todos. As crianças ao chegarem na aula já vão tirando o lanche e colocando dentro de uma bacia, assim fazem com as muchilas e as toalinhas, colocando nos ganchinhos com seus nomes. Eles ficam brincando enquanto esperam o resto da turma, assim que chega todos os alunos, a prof pede que guardem os brinquedos nos lugares, pois eles vão ser levados para a biblioteca. Chegando lá, todos sentam no chão em cima de almofadas e em rodinha, o livro que foi lido falava sobre a paz e depois a prof pediu que cada um desenhasse o significado de paz. Cada aluno pôde escolher um livro que gostaria de levar para casa. Voltaram para a sala e prof fez a brincadeira da "chamadinha" onde cada criança seria um dos bichinhos já escolhidos por eles desde o inicio do ano. Nessa brincadeira a professora tira os bichinhos que estão grudados na arca e coloca todos dentro de um saco onde ela vai puxando um por um e pedindo que eles adivinhem qual seria o bicho. Despois disso eles cantam a música refente ao bicho tirado e colocam de volta na arca.






segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

INFORMÁTICA EDUCATIVA

Didática e Mediação





Plano de Aula em um laboratório de informática

Objetivo Geral
Levar os alunos para conhecerem o zoológico, e a partir de suas observações irão desenvolver uma história em quadrinhos usando a ferramenta do power point.

Objetivo(s)
Conceitual (ais)

O mediador deve apresentar aos alunos uma visão pratica no cuidado dos animais aprendendo a utilizar as ferramentas da informática para realizar a atividade

Objetivo(s) Procedimental(ais)
Estimular a criatividade da descoberta do mundo animal, trazendo para uma história em quadrinhos usando estimulando técnicas de informática.

Objetivo(s) Atitudinal (ais)
O mediador deve mostrar um sistema operacional usando um software educativo.

Conteúdo (s)
Desenvolver atividades motora através do mouse, teclado etc.

Procedimento(s) e Recursos
Atividade fora da sala no primeiro momento em grupo e no segundo momento em dupla, usando o computador para realizar a historia em quadrinhos.

Avaliação
Avaliar a participação da dupla interagindo um com o outro e realizando a atividade proposta, desenvolvendo a criatividade.

"Melhorar o mundo é melhorar os seres humanos. A compaixão é a compreensão da igualdade de todos os seres, é o que nos dá força interior. Se só pensarmos em nós mesmos, nossa mente fica restrita. Podemos nos tornam mais felizes e, da mesma forma, comunidades, países, um mundo melhor. A medicina já constatou que quem é mais feliz tem menos problemas de saúde. Quando cultivamos a compaixão temos mais saúde."{ Dalai Lama

ARTE NA FRANÇA




Atravez da professora Eunice Nonato, estivemos no Museu de Arte do Rio Grande do Sul. A grande atração da mostra, sem dúvidas, é o quadro de Renoir: Cahen d’Anvers, ou então, conhecido como Rosa e Azul.

Arte na França 1860 – 1960: O Realismo, O projeto é do fotógrafo Rique Barbo, O Realismo traz mais de cem obras primas vindas da Coleção Berardo, de Lisboa; do Fonds National d´Art Contemporain, de Paris; do Musée de Années Trente, de Boulogne, França; Fondation Alberto et Annette Giacometti, França; do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, do Museu de Arte de São Paulo e Museu Lasar Segall, além de obras de colecionadores particulares nacionais e internacionais, trazendo obras de artistas franceses e estrangeiros que produziram na França ou que por lá passaram, como Dali, Vieira da Silva e Miró.

Tivemos esse este grande privilégio de apreciar bem de perto.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

PAULO FREIRE


Breve resumo do livro "pedagogia da autonomia", onde iremos citar alguns sub-títulos e principais ideias da obra.

"NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA", o autor fala da relação teoria/prática, valorização e aplicação do conhecimento. Coloca a importância da reflexão na formação docente e a prática educativo crítica ou progressista. Ensinar não é apenas passar o conteúdo ao formando, mas é dar possibilidades de construção, questionamento do conhecimento, fazendo com que o aluno não seja um simples sujeito passivo. A pessoa que ensina está aprendendo ao ensinar e vice e versa. Todo e qualquer ensino se transforma em aprendizado, pois não há aprendiz incapaz de compreender ou recriar o que lhe foi transmitido. Assim, desenvolve-se no educando a capacidade de criação e uma análise de si próprio.
"ENSINAR EXIGE RIGORIOSIDADE METÓDICA E PESQUISA", todo ensino exige uma ordem e essas ordens exigem educadores e educando inquietos, curiosos e investigadores para aprenderem criticamente. Cada conhecimento novo supera o conhecimento anterior. Podemos ensinar e aprender com um conhecimento já existente e também produzir um novo conhecimento. Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando.
"ENSINAR EXIGE RESPEITO AOS SABERES DO EDUCANDO", neste item o autor ressalta a valorização do conhecimento oriundo da realidade do educando, a necessidade de se discutir assuntos diretamente ligados a ele para que, na busca de respostas, o tema gerado seja mais facilmente assimilado. Porém ainda a escola é vista como mera transmissora de conteúdos que os alunos têm o dever de aprender, acreditando que estes ensinamentos lhes bastarão na prática, no dia-a-dia. Aproveitar a experiência que tem os alunos de viverem em áreas descuidadas pelo poder público para discutir, por exemplo, a poluição dos riachos, os lixões e os riscos que oferecem à saúde.
"ENSINAR EXIGE CRITICIDADE, ESTÉTICA E ÉTICA", Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a eles algo que fizemos. A necessária promoção da ingenuidade à criticidade não pode ou não deve ser feita a distância de uma rigorosa formação ética ao lado sempre da estética. Mulheres e homens, seres histórico-sociais, nos tornamos capazes de comparar, de escolher, de decidir, de romper, por tudo isso nos tornamos seres éticos. Só somos porque estamos sendo. Educar é substantivamente formar.
"ENSINAR EXIGE RISCO, ACEITAÇÃO DO NOVO E REJEIÇÃO A QUALQUER FORMA DE DISCRIMINAÇÃO", Pensar certo implica a existência de sujeitos que pensam mediados por objeto ou objetos sobre o que incide o próprio pensar dos sujeitos.A grande tarefa do sujeito que pensa certo não é transferir, depositar, oferecer, doar ao outro, tomando como paciente de seu pensar, a inteligibilidade das coisas, dos fatos, dos conceitos. A tarefa do educador que pensa certo é desafiar o educando com quem se comunica e a quem comunica, produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado. O pensar certo por isso é diálogo e não polêmico.
"ensinar não é transferir conhecimento", oautor fala da construção do conhecimento como uma troca, diferente da idéia que se tem de que o professor é o detentor deste conhecimento e o aluno mero receptor deste. Não há conhecimento que não possa ser compartilhado e isto está diretamente ligado à relação aluno/professor, onde ambos estão se educando na troca de experiências. O aluno não deve buscar a resposta no professor, é dever deste fazer com que o aluno busque meios para chegar às respostas.
"Ensinar exige bom senso", Quando se trata de normas, cabíveis a todos, todos devem cumpri-las, o que vale para um, vale para o grupo. Ainda que pareça autoritário, este é um dever do professor. E é o seu bom senso que o ajudará a ver a diferença entre ser autoritário ou permissivo demais."Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores", O autor mostra neste item o desrespeito dos órgãos públicos para com os professores e que consequentemente pode tornar o educador um profissional sem objetivos e descomprometido.
"Ensinar exige alegria e esperança", Observar a realidade e não se acomodar diante dela e de todos os contratempos que apresente, é lutar por mudanças e esperar pelas melhorias.(PAULO FREIRE 1996)





Através da citação abaixo, justificamos nosso posicionamento diante da afirmativa.

“Quando entro em sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, á curiosidade, ás perguntas dos alunos, as suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho - saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construçã.”o ( freire, 2004, p..47 ) Jstifica teu posicionamento diante da afirmativa: na medição pedagógica o-a professor-a coloca-se como facilitador-a, incentivador-a, motivador-a da aprendizagem.

Para Paulo Freire o professor está sempre em processo de aprimoramento. O professor ensina ao aprender e aprende ao ensinar, mediando através da realidade da turma devendo ter consciência da sua posição procurando ter sensibilidade em conhecer a realidade de cada aluno transformando alunos em pessoas pensantes, autênticos, críticos. A identidade de cada um transforma-se na infância e nosso desejo é trazer motivação com conhecimento para trocas de experiências na realidade de cada indivíduo.

PEDAGOGIA SOCIAL

A disciplina Pedagogia Social trabalhada pela professora Simone Dorneles aborda a gestão de processos educativos sociais; articulação entre teoria e prática; estuda a elaboração de projetos envolvendo a comunidade tendo como foco a formação do-a educador-a para atuação em ambientes não escolares. Trabalhamos os seguintes conteúdos:
- Análise da conjuntura social brasileira;
- História da pedagogia social;
- Princípios epstêmicos, políticos e pedagógicos;
- Conceitos e categorias da educação social;
- Identidade e saberes dos educadores/as sociais

Exercíco de análise sociológica desde uma perspectiva de gênero da obra ilha das flores de Jorge Furtado.




O documentário revela uma enorme epidemia. A epidemia da fome, da miséria, inúmeras mulheres e crianças vivem nesse lugar tão poluído chamado Ilhada das Flores. Pois deveria se chamar “Ilha do Lixo”. O tempo todo, o documentário fala que todos os seres humanos possuem polegares e tele-cefano altamente desenvolvido, isso quer dizer que todos os humanos possuem uma habilidade que os animais jamais possuiriam. A sociedade é que faz essa divisão entre os seres humanos, pois essas mesmas pessoas que vivem na ilha das flores possuem todas essas habilidades e características humanas, a diferença é que são pobres. As relações de forças estão relacionadas entre a necessidade de comida e a necessidade do dinheiro, que é à força do capitalismo. A fome, a pobreza são problemas de conjuntura, pois condições o País teria para mudar a realidade dessas pessoas pobres que estão vivendo no meio do lixo. Essa é uma das realidades de dezenas de outras famílias vivendo muitas vezes em piores condições. Nesse documentário me chamou a atenção foi o exemplo de família, homem, mulher e um filho. Só que esse padrão de família não existe mais. Sendo que hoje, muitas famílias são compostas até por dois pais, ou duas mães e muitas não têm nem um e nem o outro. O que o documentário mostrou também foi a imagem da mulher como uma dona de casa, sempre servindo a família e por último ela. Sendo que a mulher leva uma dupla jornada, trabalha pra fora e também trabalha dentro de casa. Já o homem sempre com um trabalho superior e aparece como o centro das atenções. O documentário deixou bem claro que aquelas pessoas pobres, sendo a maioria mulheres e crianças são pessoas sem dinheiro e sem donos. Outra questão que me chocou é a desumanização que essas pessoas são tratadas, nem os bichos são tão mal tratados quanto elas. O alimento dados aos porcos é selecionado e o resto que não serve para eles comerem é jogado no chão e distribuído para essas pessoas que se submetem a aceitarem esses restos de comida. Até os porcos tem um dono que se preocupa e dão o que comer já essas crianças e mulheres são totalmente sem donos. São de ninguém.!

EDUCAÇÃO E GÊNERO

Na disciplina de Educação e Gênero com a Professora Simone Dorneles estamos estudando o livro Gênero, Sexualidade e Educação da autora Guacira Lopes, entre outros textos. A disciplina aborda o estudo de gênero aplicados à educação. Aproveitamos tambem para relacionar o conteúdo com a disciplina de sociologia onde estamos estudando sobre Gênero e trabalho e podemos observar que a desigualdade salarial entre homens e mulher é absurda! Homens e Mulheres uma relação de gênero indiscutivel. Por que os homenes sempre estão no poder?? Movimentos feministas existem para desconstruir essas polêmicas, mulheres lutando pela igualdade entre os gêneros. As mulheres ainda sofrem preconceitos. Existe uma sina, em que alguns empregos são sempre ocupados por homens, e outros sempre por mulheres (que não são muitos), este preconceito deve ser derrubado. O trabalho não remunerado da mulher, especialmente aqueles realizados no âmbito familiar, não são contabilizados por nosso sistema estatístico e não possuem valorização social.

Foi apresentado por diferentes grupos seminários utilizando-se dos sequintes recursos: O livro Gênero, sexualidade e Educação, filmes e documentários:





Capítulo 1. A emergência do "gênero"
A mulher visível. Gênero, sexo e sexualidade.
Desconstruindo e pluralizando os gêneros.
Grupo: (Ana, Aline, Giana, Francielle)

O trabalho visou discutir algumas questões fundamentais sobre o estudo das relações de gênero. Enfatizando o significado da palavra gênero, seu conceito, sua transformação e sua identidade sexual. O documentário "Nem gravata nem honra" mostra algumas posições e questionamentos de mulheres e homens, destacando seus papéis em relação ao gênero do universo feminino. O video "mulheres x preconceitos" para motivação feminina e mostrar que não precisamos ter medo do que somos "mulheres".



Percebe-se desde já um estereótipo de que a mulher, sendo uma “donzela” sensível, fraca e submissa precise de um homem que a proteja, que a sustente e lhe pertença. Parece ser exagero denominar tais qualidades a funções tão restritas. A mulher foi vista diante de certas culturas como a dona de casa que cuida dos filhos e que apóia o marido em qualquer situação. O homem, o “chefe” da casa, seria aquele disposto a cuidar da família e de sustentá-la da melhor forma possível. Além da ideia de que a mulher só serve para o trabalho doméstico, ainda existem desigualdades maiores como a diferença salarial entre homem e mulher diante do mesmo trabalho, da falta de participação feminina na política governamental, do “perigo constante da mulher no volante”, do homem que “não serve para a cozinha”. Mesmo em pequenos comentários, piadas e pensamentos realizados pelos dois sexos, o “ideal machista” acaba por prevalecer ainda na atualidade. Antigamente era feminismo radical acreditar que tais ações pudessem acontecer, pois geralmente a mulher que usava calças era alguém que invejava o homem e não encontrava um “lugar” para si na sociedade. Muito menos era de se imaginar que ela “dominaria o mundo” (com todo o sarcasmo). Porém, verificam-se também algumas mudanças, como a troca de atividades entre os gêneros, uma maior independência da mulher e a crescente vaidade do homem. A partir disto, o espaço conquistado pela mulher (que não deve ser comemorado porque tal espaço deveria existir desde o princípio) aumenta os olhos vistos. Acontece em razão dessas mudanças uma nova formação estrutural da família, do papel do pai, da mãe e dos próprios filhos. A visão de gênero vai sendo reformulada a cada geração, conforme o caminho traçado em busca da “igualdade”. Entrando em contradição novamente, pergunta-se: qual o problema daqueles adjetivos já citados anteriormente? A mulher pode sim, ser uma “donzela”, pronta a esperar pelo seu protetor (seja ele homem ou mulher). Ainda existem e continuarão a existir diferenças entre os gêneros além de um cromossomo X ou Y. A mulher ainda pode ser sensível, romântica, independente, forte, assim como o homem também o pode, quando desejarem ser. São sentimentos e comportamentos humanos normais, bem ao senso comum. A luta talvez se encaminhe em torno da ultrapassagem do seguinte preconceito: de que cada um tem a sua função e que não cabe a eles mudar. O conformismo talvez seja o principal adversário para que a tão dita “igualdade” seja conquistada, para ambos os lados. ZANESCO Publicado no Recanto das Letras em 27/10/2006 Código do texto: T275468

Capítulo 5. Práticas educativas feministas
Pedagogias feministas: argumentos e criticas.
Por uma prática educativa não sexista. Educação sexual: que fazer?


SEXO - Diferença biológica entre homens e mulheres.

GÊNERO - Relação de poder entre homens e mulheres perante a sociedade.
A homossexualidade masculina ou feminina é uma questão sexual e não de gênero. Gênero é uma categoria das ciências sociais contemporâneas, onde se analisa, estuda, pesquisa as relações sociais e de poder construídas entre os sexos.

FEMINISMO - Discurso intelectual, filosófico e político que tem como meta os direitos iguais e proteção legal as mulheres.
Mulheres que lutam pela igualdade atraves dos movimentos feministas.

O capitulo começa colocando a questão dos processos escolares como formadores e reprodutores das desigualdades sociais. E esses processos ocupam o espaço político e acadêmico de muitos estudiosos/as há varias décadas. Abordando questões sobre as práticas educativas feministas. Análises foram desenvolvidas e resultaram na produção de teorias, de propostas pedagógicas e práticas educativas. Feministas também fazem parte dessa trajetória, enfrentando ou superando as desigualdades de gênero na Educação. A autora aborda questões relacionadas as reflexões da problemática de gênero e das mulheres principalmente no âmbito social e escolar. Buscando proporcionar um novo olhar pedagógico para essa transformação. Muitas escolas não têm um espaço e práticas educativas reconhecidas que reforcem as identidades e relações discriminatórias ao gênero.Feministas criticam as formas convencionais de educação escolar, passando a analisar as escolas separadas por gênero, acreditando que nessas escolas as meninas/mulheres não seriam antecipadamente rotuladas como mais ou menos capacitadas. Na opinião dessas estudiosas a falta do menino diminuiria a tendência de comportamento conforme os estereótipos de seu gênero.



O filme "Minha vida em cor de rosa" é um drama comovente sobre um garoto que pensa que é uma garota - e age como tal. O que lhe parece absolutamente normal é completamente bizarro para as pessoas que o cercam. Entre as quais está a família, que não sabe exatamente como proceder diante do comportamento estranho do filho e da reação indignada dos vizinhos.
Aos poucos, no entanto, a vizinhança, que lança olhares e palavras recriminadoras para o menino de comportamento incomum, parece aprender a conviver com seu jeito diferente.
Breve trailer do filme "MINHA VIDA EM COR DE ROSA"

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Atraves da disciplina de Prática Pedagógica II: Pedagogia Social com a professora Eunice Nonato discutimos a questão da vulnerabilidade social, a gestão e os processos educativos sociais. Compreendemos os diversos ambientes formais e não formais como espaço para construção de um conhecimento e competências sociais. Trabalhamos outros conteúdos como a questão da cidadania, inclusão, exclusão, a crinaça e o idoso.

Foi atraves da disciplina que conhecemos o estatudo da igualdade racial e entre outros materiais que abordava a questão da diversidade racial. O seguinte trabalho teve como objetivo fazer uma reflexão sobre o tema em questão: IGUALDADE RACIAL




IGUALDADE RACIAL.
Continente Africano, onde temos uma variedade de idiomas. E porque começar pela AFRICA? É que a África é considerada o berço da humanidade e dela que surgiram as primeiras espécies humanas:
A espécie Homo-Sapiens Sapiens – cerca de 130.000 atrás, na África.
Depois esses sapiens foram encontrados povoando a Europa – há 40.000 atrás e só após muitas e muitas gerações e pela própria mudança climática, isso há 20.000 atrás é que surgi o homem branco.
O tráfico e a escravização foi um crime contra a humanidade que durou séculos.
Portugal e Espanha navegavam até a Africa com o objetivo de trocar suas mercadorias (ferro, cobre...) por gente, por negros africanos que eram tratados como cargas humanas e colocados dentro dos tumbeiros, nome dado aos navios negreiros.
O trabalho do negro escravizado era servir a nobreza e participar das atividades econômicas como: mineração, café, cana de açucar...
Até o século XVIII quem dizia que o negro era inferior e por isso deveria ser escravizado era a religião/igreja. Só a partir do século XVIII quando veio a razão/a ciência e com esse nome de ciência é que iriam dizer que o negro era inferior biologicamente. Com a Lei Aurea assinada pela Princesa Isabel, veio a abolição da escravatura - século XIX. Com a lei, o negro se tornaria igual ao branco, deixaria de ser escravo, tendo os mesmos direitos por lei.
Hoje a biologia comprovou que não existem raças diferentes e sim uma raça: A RAÇA HUMANA. Biologicamente falando não existe, mas socialmente, nas relações sociais e pras ciências sociais, essas pessoas ainda são discriminadas pelo fenótipo, pela sua cor! SOCIOLOGICAMENTE, a DESIGUALDADE RACIAL continua existindo, por isso que a política publica tem que fazer projetos pra essa área. Como as cotas raciais.! O ESTATUTO valoriza a diversidade racial e a participação dos AFRO-BRASILEIROS com a mesma igualdade e oportunidades na vida econômica, social, política e cultural.
O preconceito racial contraria uma regra básica: É a consideração, o respeito e aceitar as diferenças nas relações de qualquer ser humano. Sendo que estamos falando de uma diferença apenas de cor, de melanina, de herança genética.
O movimento negro reivindica uma educação que garanta o direito as diferenças superando as desigualdades raciais e sociais existentes no BRASIL. Foi com essas reivindicações que veio a LEI 10.639 (tornando obrigatório o ensino de HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRO) E também o DIA NACIONAL DA CONSCIENCIA NEGRA NO BRASIL. 20 de novembro, dia escolhido pelo MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO como forma de homenagear ZUMBI DOS PALMARES!
A FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES foi criada pelo ESTADO brasileiro como forma de reconhecimento da sua DIVERSIDADE. A Fundação lutou pela IGUALDADE RACIAL, pela VALORIZAÇÃO e preservação das manifestações culturais AFRO-BRASILEIRA.
Então para se ter uma DEMOCRACIA RACIAL o primeiro passo é RESPEITAR AS DIFERENÇAS!!! GRUPO: (Aline, Ana, Fernanda, Francielle, Giana.)





DIVERSIDADE!!

Em meio a lágrimas pegou a esponja e começou a esfregar os braços freneticamente. Com os dentes cerrados não hesitou em aumentar o atrito.
Mesmo com o braço ardendo não parou. Desistiu só quando já não podia mais suportara dor. Conformou-se. Aquela era sua cor. O antropólogo destaca que os estudos da genética, por meio da biologia molecular, mostram que muitos brasileiros aparentemente brancos trazem marcadores genéticos africanos. Ou seja, muitos brancos podem se dizer afro-descendentes. “Trata-se de uma decisão política”, diz Munanga.
“Em um país que desenvolveu o desejo de branqueamento política governamental do século XIX para trazer imigrantes europeus e evitar a supremacia dos negros, que já somavam mais de dois milhões contra pouco mais de oitocentos mil brancos, não é fácil apresentar uma definição de quem é negro ou não.
Assim, Munanga explica que a questão da identidade do negro é um processo doloroso. Os conceitos de negro e de branco têm um fundamento etno-semântico, político e ideológico, mas não um conteúdo biológico. Politicamente, os que atuam nos movimentos negros organizados qualificam como negra qualquer pessoa que tenha essa aparência. É uma qualificação política que se aproxima da definição norte-americana. “Se um garoto, aparentemente branco, declara-se como negro e reivindicar seus direitos, num caso relacionado com as cotas, não há como contestar. O único jeito é submeter essa pessoa a um teste de DNA. Porém, isso não é aconselhável, porque, seguindo por tal caminho, todos os brasileiros deverão fazer testes. E o mesmo sucederia com afro-descendentes que têm marcadores genéticos europeus, porque muitos de nossos mestiços são euro-descendentes”, diz Munanga.
Esses são conhecimentos essenciais para qualquer grade escolar. Quem sabe assim alguns negros deixem de tentar clarear os braços e outros brancos passem a clarear suas mentes?
http://desconfiando.wordpress.com/2009/10/15/um-branco-pode-ser-negro-nao-e-uma-questao-biologica-mas-politica/
Publicado por: Amanda Camasmie Outubro 15, 2009






ATIVIDADE NA COMUNIDADE VILA JARDIM


Mundo encantado da gurilândia, esse foi o nome dado para a atividade realizada com as crianças e adolescentes da Igreja. A atividade foi para Proporcionar a comunidade um dia de novas experiências e confraternização, visando promoção da auto-estima e ao mesmo tempo a inclusão dos alunos/as do curso de pedagogia num contexto ainda não conhecido. O espaço pink magia teve como objetivo desenvolver hábitos de higiene por meio de atividades lúdicas e criativas elevando a auto-estima e os conceitos estéticos estimulando a sociabilidade e proporcionando diversão e embelezamento. O espaço pink magia se preocupou em trabalhar de forma lúdica os cuidados com a higiene pessoal; Fazer penteados, maquiagens e unhas; Trabalhar a motricidade; Estimular as habilidades manuais; Trabalhar a paciência, a concentração e atenção; Proporcionar diversão e embelezamento; Estimular a sociabilidade.


VALDIR, FEZ LINDAS TRANCINHAS NOS CABELOS DAS GURIAS!


ALINE, SE PUXOU NA ESCOVA E NA CHAPINHA, DEIXANDO OS CABELOS LISOS E ESCOVADOS!



FERNANDA, PINTOU E DECOROU AS UNHAS DAS MENININHAS.

TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO

EM UMA DISCIPLINA ESTUDAMOS A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DESDE A PRÉ-HISTÓRIA ATÉ A IDADE CONTEMPORANEA. A EDUCAÇÃO DA ANTIGUIDADE NÃO HAVIA GRAFIA E A APRENDIZAGEM ERA NATURAL, ATRAVES DE IMITAÇÕES E O CONHECIMENTO ERA TRANSMITIDO DE FORMA ORAL PELOS MAIS VELHOS. MARCADA POR COMUNIDADES PRIMITIVAS A ESCRITA SURGIU PELO ESTADO BUROCRÁTICO E QUEM TINHA ACESSO ERA APENAS OS HOMENS, AS MULHERES NÃO PODIAM TER ACESSO A EDUCAÇÃO FORMAL NA IDADE ANTIGA. NA IDADE MÉDIA, SECULO V AO XV DEU-SE O SURGIMENTO DAS FACULDADES E DOS TEÓRICOS E AS ESCOLAS ERAM LIGADAS A RELIGIÃO. A IGREJA QUE DETERMINAVA TUDO NA ESCOLA. O PRINCIPIO DA EDUCAÇÃO GREGA VALORIZAVA A RAZÃO, A ORDEM, A LIBERDADE, ORGANIZAÇÃO POLITICA E TINHA UMA EDUCAÇÃO A CARGO DO ESTADO. SÓCRATES FOI UM GRANDE PENSADOR GREGO, SEU METODO ERA O DIÁLOGO E A ESCUTA. CITAREMOS ALGUNS PENSADORES DOS SÉCULOS XVII E XVIII E SUAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS. SÃO OS GRANDES TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO, COMO:



CITAREMOS ALGUNS PENSADORES DOS SÉCULOS XVII E XVIII E SUAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS. SÃO OS GRANDES TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO, COMO:


ROUSSEAU (1712-1778): Centralizava os interesses pedagógicos no aluno e ressaltava que a criança não deveria ser vista como um adulto em miniatura. Rosseau dizia que o homem deveria ser educado para sí mesmo! Sua pedagogia naturalista, corresponde a busca da verdadeira natureza com a voação humana. A educação busca a espontaneidade original, livre da escravidão, afim de que o homem seja dono de si mesmo e agindo por interesses naturais.


VOLTAIRE (1694-1778): "todo o homem é culpado do bem que não fez".
Voltaire era um filósofo iluminista frances que defendia as liberdade civis. Defendia a liberdade de ser e pensar diferente. Suas armas são os estudos históricos, os contos, os romances, as poesias e peças teatrais.
"devemos julgar o homem mais pelas suas perguntas que pelas suas resposta".



FÉNELON (1651-1715): "desejar o impossivel é doença da alma"
Fenelon recomendava uma educação alegre, fundamentada no prazer. A formação intelectual da mulher não era prioritária, só as tendências exepcionais eram encorajadas a continuar os estudos. Sendo reservada a educação religiosa e moral, enriquecendo a vida doméstica.



JOHN LOCKE (1632-1704): "SABER É PODER".
Locke tinha uma pedagogia de carater elitista e valorizava o liberalismo. Para ele o essencial é a virtude em que o educando adquira capacidade de governar, gerir conhecimento e habilidades.





RENÉ DESCARTES (1596-1650): "Penso, logo existo".
Descartes analisou o processo pela qual a razão atinge a verdade, usando o recurso da duvida metódica. Duvidava de tudo, dos argumentos de autoridades, do senso comum e até de seu próprio corpo. Tem o racionalismo como aspecto pedagogico e diz que o homem só conhece quando põe em ação sua razão, julgando o conhecimento que teve anteriormente.



COMÊNIO (1592-1670): "ensinar tudo a todos".
Para Comenio, a escola ideal é aquela que mistura as mais diferentes crianças, as inteligentes com as que tem maiores dificuldades, os mais duros com os mais docéis e que todos sejam guiados com os mesmo ensinamentose as mesmas regras.
"só fazendo, aprendemos a fazer".

CURRICULO E CULTURA

Na disciplina Curriculo e Cultura foi abordado o conceito de currículo e cultura, bem como as teorias do currículo. Compreendemos a ação curricular considerando suas relações com as concepções de conhecimento, os sujeitos, a diversidade cultural e a construção de identidades. Analisamos criticamente diferentes experiências curriculares na educação básica, afim de desmistificar a dimensão política do curriculo escolar. Podemos dizer que currículo é muito mais que um conjunto de disciplinas, planos de estudo, vai muito além da seleção de matérias e conteúdos. Currículo é tudo que se passa no hambito escolar, histórico e social. Para o universo escolar o currículo está sempre em processos de transformação. Curriculo é a nossa trajetória de vida. É a forma de como nós vamos nos inserindo na sociedade. o Currículo oculto é um processo educativo que fica ali camuflado, exemplo disso são as profissões destinadas as mulheres, como secretária, babá, professora. Cultura é uma questão de identidade, é todo o conjunto de atitudes, costumes, crenças. Experiências acumuladas pela aprendizagem e passada de geração em geração.
Cada Unidade Formativa constrói-se em torno de um eixo estruturante que funciona como tema transversal, ou seja, orienta a seleção final dos conteúdos e sua organização em tópicos. Cada componente curricular enfoca o eixo estruturante com o olhar da disciplina ou campo de conhecimento correspondente, de modo a criar um ambiente pedagógico favorável à construção de noções fundamentais e ao desenvolvimento de habilidades básicas.


CURRÍCULO ESTRUTURANTE
é o que estrutura a disciplina em sí. É o centro do significado daquilo que será ensinado, permeia uma lógica de sentidos sólidos.
MULTIDISCIPLINARIEDADE é o conjunto de disciplinas a serem trabalhadas simultaneamente, sem fazer aparecer as relações que possam existir entre elas, destinando-se a um sistema de um só nível e de objetivos únicos, sem nenhuma cooperação. A multidisciplinaridade corresponde à estrutura tradicional de currículo nas escolas, o qual encontra-se fragmentado em várias disciplinas.




Postura Umbigóide e Multiculturalismo

Através da disciplina Curriculo e cultura assistimos os sequintes filmes:


QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?
Um ótimo filme que tráz uma visão Pedagógica de grande valor para nós estudantes e professores. O filme pretende mostrar que todos nós temos bagagens internas desde a infância, fazendo com que aflore nossas vontades, ponto de vista, autêncidade e muito mais perante a Escola e ou Sociedade.

Em um programa de televisão passado na índia, o jovem indiano Jamal que por motivo muito forte resolve se inscrever num programa de perguntas para ganhar 10 milhões de rúpias. Jamal, uma pessoa humilde e junto a seu irmão Salim e sua amiga Latika tiveram uma infância pobre, violenta, torturante nas favelas de Mumbai. Por ser um auxiliar de telefonista, favelado e sem ter nenhum grau de instrução, ninguém acreditava que ele pudesse acertar as perguntas e muito menos ser um vencedor. Após a morte de sua mãe, os dois irmãos tomaram rumos diferentes. Jamal é um rapaz que possui muitos conhecimentos, mas seus conhecimentos não são reconhecidos, por ele não ter estudado formalmente. A cada pergunta que era feita a ele, Jamal ia buscar a resposta no seu currículo de vida, em suas vivências. O que mais me chocou foi à miséria, a pobreza, a desumanização com toda a comunidade principalmente com as crianças.
Mafiosos, conquistavam as crianças dando o que comer e assim passariam a trabalhar para eles. Muitas crianças tinham seus olhos queimados para sensibilizarem as pessoas nas ruas a darem esmolas. As meninas eram para a prostituição. Para Jamal, a felicidade maior era reencontrar Latika, pois era seu grande amor. Não desistiu do programa e foi até o final usando de suas lembranças e experiências de vidas para escolher a alternativa correta. Todos achavam que ele estava trapaceando, pois não acreditavam que um pobre favelado pudesse acertar todas as questões. O próprio apresentador tentou prejudicá-lo, dando a resposta errada, mas Jamal o ignorou e segui sua intuição de vida. Os conhecimentos de Jamal foram adquiridos pela escola de sua própria vida.

Breve trailer do filme: "QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?"






O LEITOR

Em 1958, foi filmado na Alemanha o longa-metragem “O LEITOR” contando a história de um garoto de 15 anos que ao passar mal na rua acabou sendo socorrido por uma mulher, Hanna Schmitz (Kate Winslet) que pela qual se apaixonou. Michael adoeceu, e ao se recuperar foi até a casa de Hanna para agradecê-la. Apaixonado por Hanna e também pela literatura, Michael passou a ler as obras literárias para sua amada que tinha dificuldades em dizer a ele que não sabia ler e nem escrever. Assim que foi promovida a outro cargo ela resolve desaparecer da vida do garoto, sem deixar pistas. O filme é maravilhoso em vários aspectos, suas cenas são envolventes e emocionantes conseguindo transmitir a intensa paixão sentida pelo casal. Levo meu olhar para a área da educação e faço a seguinte reflexão: Um analfabeto/a que é o caso de Hanna possui currículo e cultura? Acredito que dentro de um contexto, mesmo que a pessoa não possua instruções escolares pode sim possuir um currículo, pois, um currículo é muito mais que conhecimento é uma questão de identidade. Essa identidade é todo um conjunto de atitudes, costumes, crenças e experiências acumuladas pela aprendizagem em sua trajetória de vida. Pequenas ações ou palavras podem mudar completamente a vida de uma pessoa. A vida de Hanna poderia ter tomado outro rumo se Michael tivesse defendido ela no dia de sua audiência. Mas ele preferiu calar-se e guardar esse segredo dentro si, até mesmo para não expor uma pessoa que talvez se sentisse ofendida diante as outras pessoas desconhecidas. Michael amava a literatura, era um leitor nato, e sentia que Hanna tinha muito desejo em querer ler. Por isso ele leu em voz alta e gravou as obras literárias, transformando-as em um livro oral e mandou para Hanna na prisão. Hanna mostrou muita dedicação às leituras que ouvia no gravador, chegando até exigir outras obras. Essa atitude de Michael fez com que ela aprendesse a ler e a escrever sozinha. Mesmo a protagonista sabendo que seria condenada, ela não revelou sua incapacidade de ler, e no final do filme se percebe que ela queria a própria condenação, única forma de punir-se por erros que foi obrigada a cometê-los.



Direção: Danny Boyle. Intérpretes: Dev Patel (Jamal); Madhur Mittal (Salim); Irrfan Khan (inspetor); Freida Pinto (Latika); Anil Kapoor (Prem). Ano: 2008. Estados Unidos, Inglaterra. 1 filme 02h00min.




LÂMINAS APRESENTADAS EM AULA:


Estudamos através da disciplina Curriculo e Cultura o livro "DOCUMENTOS DE IDENTIDADE" de Tomaz Tadeu da Silva. Os capitulos do livro foram apresentados por todos os colegas, mas citaremos aqui no blog apenas três resumos dos capitulos retirados do mesmo.



II. DAS TEORIAS TRADICIONAIS ÀS TEORIAS CRÍTICAS


III. AS TEORIAS PÓS-CRÍTICAS



1° CAPÍTULO - ELABORADO E APRESENTADO POR ALINE.





7° CAPÍTULO - ELABORADO E APRESENTADO POR FERNANDA.





O currículo como construção social: a "nova sociologia da educação"


Segundo o autor, na Inglaterra o currículo passou a ser criticado a partir da sociologia, diferentemente do que aconteceu nos Estados Unidos. A sociologia estuda as relações sociais de poder. Em 1971 atraves do livro "conhecimento e controle" é que se iniciou essa teoria crítica do currículo conhecida como: "a nova sociologia da educação". Essa teoria passou a criticar a "antiga sociologia" e a "filosofia analítica"


ANTIGA SOCIOLOGIA - Era criticada como sendo empírica, tinha um currículo inquestionável, era chamada de aritmética e se preocupava apenas com os números e não com o processamento de conhecimentos. Preocupavam-se apenas de quantos entravam e saiam da escola.


FILOSOFIA ANALÍTICA - Era criticada pela NSE como sendo apenas preocupada com o conceito, tendo como característica o racionalismo, com a abstração, sem contato com a realidade e queriam criar um conceito de currículo universalista.


A NSE por criticar essas duas teorias se preocupou en entende e estudar o curriculo partindo de uma sociologia do conhecimento. Onde estão preocupados em entender: como a sociedade produz esse conhecimento; como o conhecimento é construído socialmente; e suas relações com as estruturas sociais, institucionais e econômicas. A NSE tá preocupada com o processamento de conhecimento das pessoas, e o que dá poder é o conhecimento. Para o movimento da NSE o currículo, os processos pedagógicos e avaliativos não é algo dado como natural e sim construído socialmente; Young propõe que a NSE desnaturalize os currículos dados como naturais. O movimento propõe em criticar os currículos já existentes e não em criar novos. Youg diz que o conhecimento escolar e o curriculo são invenções sociais, envolvendo conflitos e disputas em torno de quais conhecimentos deveriam fazer parte do currículo. A questão básica da NOVA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO era a das conexões entre currículo e poder, entre a organização do conhecimento e a distribuição do poder. Mas mexer nessas organizações é mexer nas relações de poder.



9° CAPITULO


III. AS TEORIAS-PÓS CRITICAS


A pedagogia como cultura, a cultura como pedagogia




Uma das consequências da virada “culturalista” na teorização curricular constitui na diminuição das fronteiras entre de um lado:
Conhecimento Acadêmico e escolar
Conhecimento cotidiano
Conhecimento da cultura em massa.

Sob a ótica dos estudos culturais,todo conhecimento,na medida em que se constitui num sistema de significação, é cultura; todo conhecimento esta estreitamente vinculado com relação de poder.
Os estudos culturais analisam instâncias, instituições e processos culturais aparentemente tão diversos quanto exibições de: Museus , Filmes , livros de ficção , turismo , ciência , televisão , publicidade , medicina , artes visuais , musica … Como processos culturais orientados por relações sociais assimétricas , perspectiva dos Estudos culturais efetua uma espécie de equivalência entre essas diferentes formas culturais.
Se é o conceito de “cultura” que permite equipar a educação a outras instâncias culturais, é o conceito de “pedagogia” que permite que se realize a operação inversa. Tal como a educação , as outras instâncias culturais também são pedagógicas , também têm uma “pedagogia”, também ensinam alguma coisa.
O currículo e a pedagogia dessas formas culturais mais amplas diferem , da pedagogia e do currículo escolares , num aspecto importante. Pelos imensos recursos econômicos e tecnológicos que mobilizam , por seus objetivos-em geral- comerciais,elas se apresentam,ao contrário do currículo acadêmico e escolar , de uma forma sedutora e irresistível.
É a força desse investimento das pedagogias culturais no afeto e na emoção que tornam seu “currículo” um objeto tão fascinante de análise para a teoria crítica do currículo.
A forma envolvente pela qual a pedagogia cultural está presente nas vidas de crianças e jovens não pode ser simplesmente ignorada por qualquer teoria contemporânea do currículo.
É precisamente para análise dessa pedagogia ou desse currículo cultural que se têm voltado autores e autoras que , de certa forma , inauguraram aquilo que se poderia chamar de “critica cultural do currículo”.
É o caso de Roger Simon , Henry Giroux , Joe Kincheloe e Shirley steinberg .
Henry Giroux , particularmente , tem se voltado , cada vez mais , para a análise da pedagogia da mídia. Filmes produzidos pela Disney , A pequena sereia ou Aladim.
Giroux vê uma pauta pedagógica carregada de pressupostos etnocêntricos e sexistas que , longe de serem inocentes , moldam as identidades infantis e juvenis de forma bem particular.
Joe Kincheloe analisa as peças publicitárias da McDonald`s para flagrar ai imagens e representações que celebram os valores mais conservadores de uma suposta e tradicional “família americana”.
Shirley Steimberg vai analisar os valores morais e sociais contidos no currículo cultural de um artefato talvez ainda mais insuspeito: a boneca Barbie . Ela chama de “kindercultura” essa indústria cultural voltada para o público infantil.
È curioso observar que a permeabilidade e a interpenetração entre as pedagogias culturais mais amplas e a pedagogia propriamente escolar têm sido exploradas pelas próprias indústrias culturais que estendem, cada vez mais, seu currículo cultural para o currículo propriamente dito.



PEDAGOGIA DA ESPERANÇA - PAULO FREIRE




Em seus trabalhos, Freire defende a idéia de que a educação não pode ser um depósito de informações do professor sobre o aluno.Segundo Paulo Freire, a educação é uma prática política tanto quanto qualquer prática política é pedagógica. Não há educação neutra. Toda educação é um ato político. Assim, sendo, os educadores necessitam construir conhecimentos com seus alunos tendo como horizonte um projeto político de sociedade.
Através do livro de Paulo Freire percebemos que as escolas deveriam ter uma visão política mais eficaz, trabalhar com projetos pedagógicos e ter competência e uma gestão social para ensinar.
Percebemos também que a sociedade e a escola devem andar juntas, na sociedade deveria ser mudado a justiça social e o docente deveria ser mais valorizado. A igualdade de direitos e a democracia são fundamentais dentro da sociedade.
A partir da leitura de mundo de cada educando, através de trocas dialógicas, constroem-se novos conhecimentos sobre leitura, escrita, cálculo. Vai-se do senso comum do conhecimento científico num continuo de respeito.